Sempre acreditei na gamificação como ferramenta de comunicação. Com a popularização dos smartsphones, o maior acesso à internet e a pandemia, o mercado de games cresceu muito. Prova disso é que o faturamento com a indústria de games já ultrapassou, nos EUA, os valores do esporte e do cinema somados. Porém esse fenômeno não vem de hoje. A minha geração jogou no Atari, no Nintendo, no PC… E o público foi chegando. Segundo a BGS e o Inst. Datafolha, a idade média do público Gamer no Brasil é de 30 anos, mas a faixa etária é bastante ampla. Por ex, o meu enteado (22 anos) e o meu filho (10 anos) jogam juntos. Essa interação entre pessoas de gerações e regiões diferentes amplia a convivência de perspectivas diferentes, inclusive entre pais e filhos.
Conforme dados do IGNBrasil/PGB, 71% dos pais/mães jogam com os filhos. Eu adoro me divertir com eles no Mario Kart e fico boquiaberta com os efeitos, com os shows ao vivo, com as ações de merchandising e com o e-commerce fortíssimo! Em 2019, o show do DJ Marshmello no Fortnite foi assistido por 10 milhões de pessoas! Em fevereiro deste ano, a rede McDonald’s inaugurou 2 novas unidades virtuais, uma no Minecraft e outra no The Sims 4, ambas funcionando em tempo real, com QR code redirecionando para o McDelivery. É só o começo.